
O céu abre passagem
Quando os ponteiros dizem não
Quando o momento insiste em estar
Mais próximo do sim
Talvez seja a hora
De arrumar as malas, ser vagão
Que anda sem saber o rumo
Só pelo prazer de andar
Estar no passo certo
É redundância, é a vida
Puxada na locomotiva
Que os dias atrevidos
Insistem em pegar carona
Que horas já são?
Nesse instante me devoro
No pensamento constante
Na hora que deveria ser minha
E que sem angústia controlo
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