E o carnaval ia alto, serpentina
andava enrolada em postes e pessoas,
parecia que todos os habitantes do local
haviam saído às ruas. Ele deixou do hotel
procurando por todos os lados,subia
em pontos elevados, por mais que
procurasse nada via,seguiu mais adiante
farejando a mulher mascarada,
a impressão que se tinha era que elesentia seu cheiro, realmente.
Por sua vezela correu o mais que pode até conseguir
atingir o morro onde habitava um primo.
Lá teria abrigo, certamente estaria a salvo.
E o sonho do carnaval acontecia na avenida,
a moça não contavaque o primo estaria fora,
brincandocom os foliões, sambando, suando
dentro da fantasia imensa, pesada!
Marta Peres
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