Seguidores
terça-feira, 27 de janeiro de 2009
ETERNAMENTE
Ainda que o adeus fosse à certeza
Da última palavra a te lembrar,
Ainda assim, no auge da tristeza,
Eu haveria de te amar!
Ainda que eu tivesse de arrastar
Por largos anos uma cruz de espinhos,
Sorrindo iria eu pelos caminhos
E haveria de te amar!
E enquanto o tempo, extirpador de imagens,
Meu coração viesse arrebatar,
Ainda, contemplando outras paragens,
Eu haveria de te amar!
Ainda que habitasses, se bendito,
O paraíso etéreo e luminar,Ainda caminhando no infinito,
Minha saudade iria te alcançar!
Porque o amor é o ar de uma existência;
E ninguém pode viver sem respirar
Esse arma inconfundível que a ciência
Eterna de Deus nos quis mostrar!
(Jandira Grillo)
Postado por Minha amiga
Lene
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário