A boca da primavera abre-se num sorriso cuspindo pétalas coloridas.
Sopra um sopro perfumado hálito brotado do profundo escuro frio...
garoa um aroma doce...
pinga gota à gota a alegria inventa um nó cego com os labirintos do tempo pulando a janela do inverno
onde o frio mascara a alma do mundo...
e desce solta a se despetalar pelas mãos do vento modelando no chão confetes em suas calçadas de rumo incerto.
As flores vestem a roupa dos dias onde as esquinas se dobram pedindo que o tempo pegue um atalho
e que acabe a falta de tempo e que o tempo nunca se acabe e que o hoje nunca termine...
Rosy Moreira
27/01/2009
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