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segunda-feira, 18 de outubro de 2010
ULTIMO VERSO
Em meu corpo ainda adormecido
Só tuas mãos meu intimo completa.
Um desejo louco ainda não vivido
Qual o último verso que busca o Poeta
O nosso sentinela é o anoitecer
Dos céus astros vindos em linha reta
Cortam os céus como fossem um ser
Anjo ou cupido que não erra a seta.
Eu te desejo amor, de um jeito pasmo
Com olhos tontos, tontos de um orgasmo
Feito de suor volúpia e carinhos
Pra ver-te depois dormindo mansamente
E acreditar que a vida segue em frente
No mais suave e leve dos caminhos
Jenário de Fátima e Adriana Leal
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