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terça-feira, 21 de setembro de 2010
A Janela
Deixei a janela aberta
para deixar o vento entrar
senti um leve roçar no rosto
foi um beijo que alguém mandou.
Olhando para o lado de fora
vi patinhos alegremente a nadar
brincando num lago cristalino
comemorando o banho de chuva.
Chuva fininha caindo
levantando o cheiro da terra molhada
cortinas floridas açoitadas pelo vento
parecendo bailarinas dançando.
Folhas secas indo embora
enquanto que outras se banhavam
lavando toda a poeira
transformando-se em verde esmeralda.
As árvores balançam ao vento
num ritmo frenético e alucinante
estavam felizes e brilhantes
absorvendo a água da vida.
Sempre que estiver triste
a janela eu vou abrir
só para receber o beijo
que certamente virá com o vento.
Norma Martins
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