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quarta-feira, 11 de agosto de 2010
VAZIO...
Vazio imenso, resquícios duma noite em que o sonho não aconteceu, pedaço de vida suspenso do nada, metáfora oca, palavra sem sentido, sentimento sem alma. Abri os olhos com o raiar do dia, no peito o ardor duma viagem sem destino, duma ida sem regresso, dum momento feito de sombras. O Sol queima o olhar que se contrai em espasmos de luz, procuro a sombra, procuro o escuro.
Do corpo ficaram os vestígios, da alma ficou a saudade, de mim nada ficou, apenas eternidade. No horizonte a tormenta avança, por mim deixo-me ficar, aqui, no limite entre a terra e o mar, no limite entre o firme e o precipício. No limiar da realidade, quando o sonho não me invade, fica sempre o gosto amargo, fica sempre uma imensidão cheia de nada, fica sempre uma saudade adiada.
Linda semana!
beijos.....
ENZO MAGO
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