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quarta-feira, 28 de julho de 2010
FEZ SE O DIA...
Subitamente, fez-se dia.
Os braços estendidos deste Sol rasgam o gelo de uma noite em que a tormenta congelou o espaço
Em que a solidão envolveu a minha alma, em que a ausência de luz, ocultou o brilho das tuas asas de borboleta.
Aos poucos, acordo desta letargia que me impus, o corpo ganha força nas palavras que me escreves
E a manhã desperta de novo os meus sentidos.
Encontro-te agora, em cada caracter que escrevo a cada palavra que não pronuncio que guardo, apenas para te dizer num murmúrio,
A cada frase que componho e te sussurro ao ouvido.
Nesta alvorada que te dedico, estiro os meus braços ao céu,
Agora claro como o dia que já amanheceu, e espero sentir-te de novo,
Como um anjo que mergulha do paraíso, sobre mim.
Quero tocar-te a alma, senti-la sobre as minhas mãos, fazê-la corpo,
Descobrir-lhe cada recanto, cada instinto, e preenchê-la com os sentimentos que transbordam das palavras que escrevo,
Inundando com carícias o teu corpo sedento, a tua alma pura e os teus sentidos atentos.
ENZO O MAGO
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