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quarta-feira, 26 de maio de 2010
A LAGOA
Eu chorei lá na lagoa,
Por todos seus afogados,
Mas também chorei por uma pessoa,
Que me abandonou no passado.
Quase morri naquelas águas.
Mas foi mais de amor
do que de afogada.
Hoje Quase morro de mágoas.
Porque do meu matreiro, sobrou nada.
Ele vinha sempre de madrugada
Todo pomposo de roupas brancas como o luar.
Me amava, me chamando de bela amada.
Até o dia clarear.
Até que uma cabocla maliciosa,
Prendeu o coração do menino,
Minhas entranhas bem sequiosas,
Choraram de soluçar meu destino,
Guardou minhas alegrias,
Meus sonhos, meus segredos,
Marcou muitas vidas,
E deixou saudades, soluços e medos.
Cleide Regina Ribeiro
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Excelente composición precioso poema.
ResponderExcluirEl amor nos hace sufrir y aveces perdemos pero vale la pena.
beso y abrazo