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quinta-feira, 18 de março de 2010
...CHITA BRANCA E SOLIDÃO!
Lá na volta do outeiro, um conversar sem fim...
E ela vinha suave e tranqüila,
com seu vestido leve de chita branca e solidão!
Quem a via passar se calava e apenas a viola dedilhava em respeitoso dedilhar de dedos esperando esperançosos.
Um clamor levantado feito poeira leve,
daquelas que dão secura na boca querendo beber da fresca.
Trazia nos olhos a esperança do amor,
a promessa de vida, desejos e coisas tais assombrosas...
Ah! Mula sem cabeça, escoicienta e bravia,
fure meus olhos pra eu não ver a partida.
Cale meus olhos.
Em cantigas rangidas ela passava e o mundo calava.
E passava por nós... Apenas passava e se ia... Nunca voltava!
Pegadas de saudades!
Luiz Wood
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