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quarta-feira, 3 de março de 2010
Cheiro de Passado
Ao lado do jardim
Eu sentava sempre
- Uma rosa me sorria em resposta
A brisa suave, cheiro de mar;
Cadeira de balanço
No balanço da vida.
Em meus braços
Tua herança
No ensaio infantil
A embalar um sonho
- E uma rosa me responde
Com seu doce perfumar!
Cadeira de balanço... Num ritmo só
E o olhar sábio, fixando a rua
Num ponto qualquer
Doce herdar, deste ritual matinal,
As pedras em silencio
O beijo da rosa vermelha encantada
E o jardim permanece
O mesmo a cada dia
Sem o rangido
Da velha cadeira de balanço...
César Rabelo
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Obrigado querida
ResponderExcluirmuito me honra em ter
neste espaço
um poema meu
Sinto-me Feliz
Beijos