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sábado, 23 de janeiro de 2010
Meu amor voa com suas asas largas e brancas
Acarinhar a ave em pleno vôo
quem pode?
Seu bailado de penas
seu desejo de verão inexistente
sua tristeza lenta e serena
sua fuga para a imensidão
assisto
como quem lamenta
não poder tocá-la!
Imperdoável
prender a ave
que quer voar...
Pecado
calar a nave do tempo...
mesmo quando o destino é o vago!
E deixá-la ao vento
determinado-alada
alada
solitária
Mauro Veras
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