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sábado, 23 de janeiro de 2010
Atrós
Eu seria doce e breve
e talvez leve
em pensar nas mazelas
que descuida a flor desabrochar.
Qual encanto sob o monte
e uma canção cantarolar.
Vem de mim tal espanto,
olhar de soslaio, qualquer canto
e a imensidão desvencilhar...
Pobre somos nós,
ao atravessarmos o portão,
já corroído pelo vento norte,
feito braço forte
a bater na solidão, em vão....
Uma atrós saudade de lugar algum.
Pedro Miller
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