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domingo, 12 de julho de 2009
Livre para amar.
Sem castelos,
sem pompas,
nem obras de artes milenares,
nem mil coisas,
nem o ouro que acumulaste,
não ficaria ali;
nesse esplendor sem vida sem amor,
cego
vazio.
Trocou o seu nome importante,
por um nome de camponês,
para simplesmente eu;
sem o teu nome,
serei eu.
Ele queria um amor simples,
um castelo de amor,
e não um castelo de pedras.
Nada mais o prendia,
saia de um túnel vazio,
dum buraco frio.
Um jardim que tenha o brilho do sol,
onde viverá com a família,
terá o perfume da vida,
da alegria das crianças,
dos sorrisos das pessoas,
terá o perfume da paz do amor.
Pela primeira vez sente o pulsar da vida,
via um ninho de pássaros,
sentia a terra nos seus pés,
brincava na areia,
fazia esculturas de argila, de pedras,
pintou um lindo quadro
escutou um córrego,
via que as flores tinham muitas cores,
e que lá no horizonte era azul,
as arvores as gramas eram tão verdes.
Aos poucos a vida ia irrigando nas suas veias,
começando a enxergar,
estava revivendo,
começando a viver...
Cláudio D. Borges.
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