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segunda-feira, 2 de março de 2009
Alada
ALADA
Deixe-me voar...
alada ao vento
no gesto e no silêncio.
Não quero ser só
uma silhueta humana
quase sem contornos na neblina.
Quero ser alada
a mover-me esquecida com a vida
na cena bem traçada desta luz...
Quero todo brilho desta imagem
que me incendeia.
Toda uma alma além...
Quero os dons deste som
que se rascunha
entre o papel do poema e o céu...
As paisagens se movem com o vento
e ouço o sussurrar dos passarinhos.
Quem sabe disto
e desta hora alada de pétalas e penas...
deste revoar de cada instante?
Só tendo asas e leveza de plumas prá sentir...
Rosy Moreira
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