Guardo esses talismãs
raros, ocultos,
invisíveis, caros.
Não sei se Asas
ou Oásis.
A inesgotável Fonte
do Verbo-Pássaro
é incomensurável?
Oásis: espaço, bússola, Utopia.
Asas: Almalada, aura, tempo, Poesia.
As chaves do mistério
dessas raras jóias,esqueci no
Mar profundo,na distância.
Joguei forana embriaguez do tormento.
Ficaram presas nas
Asas do Ventodo esquecimento.
Não há fácil acesso
ao cofre de enigmas-estigmas
simplesmente invento
um poemazulao
sabor das incertezas.
Inventário de cicatrizes,
memórialada do Pássaro-poeta:
Ícaro-Andarilho!...
Fonte: extraído do livro “FLORESTRELA”.
Hórus/9 Editora, Goiânia-GO, 2002, página 19.
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